Estilos
Tai Chi Chuan
Quando ao alvorecer vemos um praticante de Tai Chi Chuan no parque, a primeira impressão que temos é de que se trata de uma dança, tais são sua graça e lentidão, num encadeamento ininterrupto, com que se executam os movimentos.
Este estilo é corretamente a mais popular das técnicas do punho leve (escola interna). Para a maioria dos ocidentais, Tai Chi não é uma forma de Arte Marcial, mas uma série de exercícios saudáveis. Enquanto que é verdade ser o Tai Chi benéfico à saúde, é antes de tudo um meio de defesa pessoal onde cada postura tem uma função definida na luta.
Os princípios pelos quais se espera que um praticante desenvolva, são especialíssimos, particularmente para uma arte marcial. Primeiro e sobre tudo, o aluno tem que estar totalmente relaxado. Utilizando técnicas respiratórias, a força e o peso do corpo se deslocam e descem para a sola do pé até que o aluno se sinta preso e enraizado ao chão.
Segundo, a cintura deve estar flexível e suavemente participa dos movimentos.
Terceiro, o corpo deve estar tão solto que uma mosca ao pousar não só seria percebida como faria o corpo se mover. Os movimentos circulares desenvolvem o Chi e são os melhores métodos de neutralizar uma força penetrante.
Os benefícios à saúde, provocadas pelo Tai Chi, são legendários. Os mestres da arte proclamam salutares efeitos no sistema nervoso (através da meditação), nos sistemas cardiovascular e digestivo (através da respiração pelo diafragma), os sistemas reprodutores (através de movimentos específicos que tonificam os órgãos genitais) e o sistema músculo-esquelético.
O Tai Chi é também de enorme benefício para aqueles que sofrem de problemas de postura. É recomendado como exercício ideal na gravidez ou para aqueles com problemas de coluna.
Tai Chi é formado quase que unicamente de movimentos circulares. A teoria em que se baseia é fascinante e instrutiva.
Enquanto que muitas outras escolas acreditam que a linha reta é o menor caminho entre dois pontos, o Tai Chi discute isso.
Desde que não haja um princípio e um fim, em um círculo, é possível manter um movimento constante. Os mestres de Tai Chi afirmam que é superior a um chute ou um soco, onde o aluno tem que parar e mudar a direção, quando praticam movimentos lineares e tem que partir da inércia, enquanto que o aluno da escola circular parte de um impulso já iniciado.
Finalmente e o mais importante, os movimentos circulares levam o aluno a desenvolver o Chi, aumentando consideravelmente após cada ano de prática.
Consegue-se isso destinando nossa consciência para uma parte do corpo ou para outra, segundo nossa vontade.
Fazemos isso focalizando a atenção na parte em questão. Podemos olhar para o pé um instante, por exemplo, e ter dele uma imagem, movê-lo e sentí-lo cinestesicamente, deixar a energia fluir e sentí-la fluindo para lá e, neste caso, ele começará a formigar e vibrar. Só então é que tomamos consciência do nosso pé como uma parte viva e sensitiva do nosso ser.
O mesmo acontece com a nossa mão ou qualquer área do nosso corpo, bastando para isso dirigirmos a atenção e intensificar a carga que ela contém.
Espera-se do estudante sério, aprender a arte em três níveis.
O KUNG-CHIA, ou exercício com música, é apenas o primeiro degrau.
Quando o aluno está mais avançado, ele pratica o TUI-SHOU, ou mãos aderentes, um exercício para dois que treina o estudante a nunca perder o contato com as mãos do oponente, permitindo-lhe antecipar um movimento antes que aconteça. SAN-SHOU, ou luta livre, é o terceiro nível e é exatamente o que o nome diz. Um treino no qual o aluno aprende a reagir ao inesperado.
Um quarto nível seria a aplicação dos três anteriores na defesa pessoal caso uma ameaça real aconteça.
“Você pode recompensar sem pensar na fama, mas a fama virá até você de qualquer modo. Você pode ter a fama sem pretender riqueza, mas a riqueza certamente virá. Você pode ser rico sem desejar provocar disputa ou rivalidade, mas a disputa e a rivalidade certamente acontecerão. Por isso o Homem Superior é muito cuidadoso sobre como ele faz o bem.”
Quando ao alvorecer vemos um praticante de Tai Chi Chuan no parque, a primeira impressão que temos é de que se trata de uma dança, tais são sua graça e lentidão, num encadeamento ininterrupto, com que se executam os movimentos.
Este estilo é corretamente a mais popular das técnicas do punho leve (escola interna). Para a maioria dos ocidentais, Tai Chi não é uma forma de Arte Marcial, mas uma série de exercícios saudáveis. Enquanto que é verdade ser o Tai Chi benéfico à saúde, é antes de tudo um meio de defesa pessoal onde cada postura tem uma função definida na luta.
Os princípios pelos quais se espera que um praticante desenvolva, são especialíssimos, particularmente para uma arte marcial. Primeiro e sobre tudo, o aluno tem que estar totalmente relaxado. Utilizando técnicas respiratórias, a força e o peso do corpo se deslocam e descem para a sola do pé até que o aluno se sinta preso e enraizado ao chão.
Segundo, a cintura deve estar flexível e suavemente participa dos movimentos.
Terceiro, o corpo deve estar tão solto que uma mosca ao pousar não só seria percebida como faria o corpo se mover. Os movimentos circulares desenvolvem o Chi e são os melhores métodos de neutralizar uma força penetrante.
Os benefícios à saúde, provocadas pelo Tai Chi, são legendários. Os mestres da arte proclamam salutares efeitos no sistema nervoso (através da meditação), nos sistemas cardiovascular e digestivo (através da respiração pelo diafragma), os sistemas reprodutores (através de movimentos específicos que tonificam os órgãos genitais) e o sistema músculo-esquelético.
O Tai Chi é também de enorme benefício para aqueles que sofrem de problemas de postura. É recomendado como exercício ideal na gravidez ou para aqueles com problemas de coluna.
Tai Chi é formado quase que unicamente de movimentos circulares. A teoria em que se baseia é fascinante e instrutiva.
Enquanto que muitas outras escolas acreditam que a linha reta é o menor caminho entre dois pontos, o Tai Chi discute isso.
Desde que não haja um princípio e um fim, em um círculo, é possível manter um movimento constante. Os mestres de Tai Chi afirmam que é superior a um chute ou um soco, onde o aluno tem que parar e mudar a direção, quando praticam movimentos lineares e tem que partir da inércia, enquanto que o aluno da escola circular parte de um impulso já iniciado.
Finalmente e o mais importante, os movimentos circulares levam o aluno a desenvolver o Chi, aumentando consideravelmente após cada ano de prática.
Consegue-se isso destinando nossa consciência para uma parte do corpo ou para outra, segundo nossa vontade.
Fazemos isso focalizando a atenção na parte em questão. Podemos olhar para o pé um instante, por exemplo, e ter dele uma imagem, movê-lo e sentí-lo cinestesicamente, deixar a energia fluir e sentí-la fluindo para lá e, neste caso, ele começará a formigar e vibrar. Só então é que tomamos consciência do nosso pé como uma parte viva e sensitiva do nosso ser.
O mesmo acontece com a nossa mão ou qualquer área do nosso corpo, bastando para isso dirigirmos a atenção e intensificar a carga que ela contém.
Espera-se do estudante sério, aprender a arte em três níveis.
O KUNG-CHIA, ou exercício com música, é apenas o primeiro degrau.
Quando o aluno está mais avançado, ele pratica o TUI-SHOU, ou mãos aderentes, um exercício para dois que treina o estudante a nunca perder o contato com as mãos do oponente, permitindo-lhe antecipar um movimento antes que aconteça. SAN-SHOU, ou luta livre, é o terceiro nível e é exatamente o que o nome diz. Um treino no qual o aluno aprende a reagir ao inesperado.
Um quarto nível seria a aplicação dos três anteriores na defesa pessoal caso uma ameaça real aconteça.
“Você pode recompensar sem pensar na fama, mas a fama virá até você de qualquer modo. Você pode ter a fama sem pretender riqueza, mas a riqueza certamente virá. Você pode ser rico sem desejar provocar disputa ou rivalidade, mas a disputa e a rivalidade certamente acontecerão. Por isso o Homem Superior é muito cuidadoso sobre como ele faz o bem.”
Lieh Tzu
- A Sabedoria Kung Fu -
